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Gli asparagi e l'immortalità dell'anima, Achille Campanile

  • Foto do escritor: Fernanda Palhari
    Fernanda Palhari
  • 8 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Atualizado: 30 de abr. de 2020


Esse semestre me inscrevi em um curso de tradução comentada do italiano na faculdade, e o livro com o qual iremos trabalhar após passar pela parte teórica é esse aqui, Gli asparagi e l'immortalità dell'anima, escrito pelo autor italiano Achille Campanile. É um livro de contos cheio de humor, com histórias meio sem pé nem cabeça, característica muito bem apontada pelo título, que, aliás, também dá nome a uma das histórias presentes na obra.

Ele foi lançado em 1974 e é composto por trinta e oito contos ao todo. O primeiro deles, "Pantomima", é um dos que mais me chamou a atenção (é dele que vou tratar no meu trabalho final, inclusive). No início, ele dá a entender que leremos uma história que já conhecemos há bastante tempo: uma jovem chega em casa tentando fazer o mínimo de barulho possível para que sua volta tardia não seja notada e uma bronca de sua mãe seja evitada. Mas é a partir daí que o conto se torna interessante: a mãe, que chega em casa logo depois da filha, também tenta não fazer ruídos a fim de não ser notada, assim como faz o pai alguns instantes mais tarde.

Os três membros da família, ao se encontrarem, dizem estar em casa há horas, apesar de não terem se visto. A filha afirma que dormiu a tarde inteira, a mãe alega ter chegado algumas horas antes e decidido dormir já que pensou não haver ninguém na residência, e o pai diz que já estava lá dentro há uma hora mas não quis despertar a esposa de seu sono. Ou seja, a família toda está envolvida por uma rede aparentemente infindável de mentiras e os diálogos não transmitem verdade alguma.

A história desperta uma sensação de comicidade, inclusive pela forma com que o narrador expõe os acontecimentos, mas ao mesmo tempo é trágica, no sentido de que a unidade da família que supostamente estaria ali não se faz presente. Eles partilham do mesmo teto mas são verdadeiros estranhos uns para os outros.

O estilo de escrita de Campanile me agradou bastante, e os contos que eu li até agora também foram muito bons. Algumas histórias me chamaram mais a atenção que outras, mas isso é bastante normal e comum para todo mundo, não é mesmo? Um ponto bacana foi eu ter gostado logo de cara do primeiro conto, o que me deu um gás para continuar o livro mesmo que eu não achasse uma ou outra história tão empolgante assim. Estou empolgada para terminar logo a leitura e acrescentar mais um lá na minha listinha do Skoob, haha!

❤ Até o próximo post! ❤

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Fernanda Palhari ama ler e falar sobre livros, organização e desenvolvimento pessoal, gosta de visitar e indicar locais bacanas, é adepta da yoga e tenta manter um estilo de vida saudável para o corpo e para a mente.

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