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  • Foto do escritorFernanda Palhari

Orgulho e preconceito, 2005

Atualizado: 30 de abr. de 2020


Vocês provavelmente já sabem que Orgulho e preconceito, de Jane Austen, é meu livro preferido. O que vocês talvez não saibam é que a adaptação da história para os cinemas também é meu filme preferido. Então, na verdade, Orgulho e preconceito é minha obra, não apenas livro, preferida. De uns tempos pra cá tenho tentando saber quais são meus favoritos - filme, livro, cor, comida, lugar etc - para ir conhecendo um pouquinho mais sobre mim mesma. Eu não costumava ligar muito para essas coisas, mas comecei a achar importante e aos pouquinhos as estou descobrindo. Aliás, tenho estado encafifada tentando descobrir qual é meu quadro (pintura mesmo) preferido - quando descobrir conto para vocês. Ah, se quiserem ver a resenha que fiz sobre o livro, é só clicar aqui. Neste post vou falar mais sobre a adaptação mesmo, o que eu gosto nela e outros pontos afins, então haverá vários spoilers.

Como já deu para perceber pelo primeiro parágrafo, eu gosto muito do filme e não tenho muito o que falar no que diz respeito a aspectos negativos do longa. No momento não lembro de nenhum, se me recordar de algum enquanto escrevo o post o coloco por aqui. Então, vamos ao que interessa!

Algo que me chama a atenção sempre que eu assisto ao filme é a forma como ele começa e como ele termina, com um início da manhã que aos poucos é banhado com o dourado do nascer do sol. Acho as duas cenas maravilhosas. A do início é logo seguida por uma tomada de Lizzie lendo as últimas linhas de um livro, o que de cara já nos faz sentir conectados com ela, afinal, também amamos ler.

O roteiro no geral é bem parecido com o livro. Há alguns pontos distintos, mas nada que dê a sensação de estarmos assistindo a uma história diferente daquela que já conhecemos. E a interpretação de Keira Knightley (Elizabeth Bennet) e Matthew Macfadyen (Sr. Darcy) me impressiona sempre. Na verdade, a atuação de todo mundo nesse filme é encantadora. Os dois bailes que ocorrem logo no início da história já mostram como o longa é bem feito e indicam a tensão entre o casal principal que percorre toda a obra.

Outro ponto de que gosto muito é a relação interna entre os membros da família Bennet. A cumplicidade entre Lizzie e seu pai, que são os mais irônicos entre todos eles, por exemplo, é algo que sempre me chama a atenção. A amizade entre Elizabeth e Jane também fica bastante evidente, assim como seu afastamento durante certo período. E a relação delas com as outras irmãs, e a de todas elas com a mãe também é bastante divertida, apesar dos momentos difíceis pelos quais elas passam.

Outro momento que me é especial é aquele em que Charlotte Lucas conta à amiga Lizzie que se casará com Sr. Collins. Acho essa uma cena bastante forte porque mostra como o casamento era praticamente a única possibilidade para as mulheres da época e me lembra que ainda hoje em dia não conseguimos superar completamente esse tipo de coisa. Como Elizabeth é a personagem principal e recusa um casamento possivelmente vantajoso, e ainda afirma que apenas se casaria por amor, corremos o risco de esquecer que a vida não era (e não é) nenhum conto de fadas. Acho que toda essa situação nos ajuda a perceber a realidade (com Charlotte) e ao mesmo tempo ter forças para mudá-la (com Lizzie).

Além de tudo isso, as locações são fantásticas. As cenas ao ar livre são de tirar o fôlego, mas as casas também são estonteantes. É claro que a residência dos Bennet é mais simples, mas Pemberley é deslumbrante. Eles usaram várias locações diferentes para compor a mansão fictícia e o resultado foi maravilhoso. A galeria de arte (que no livro é de quadros, mas no filme é de esculturas) é linda, assim como a sala de música, o corredor de entrada e o lado externo da construção.

Destaquei apenas alguns pontos aqui nessa postagem. O filme, é claro, traz mais uma infinidade de material para discussão e apreciação, então espero ter conseguido convencê-los a assistir ao longa, haha. Além do que, só ver a obra para acompanhar a história de amor entre Lizzie e Darcy já vale muito a pena. O filme está disponível na Netflix, e também dá para comprar o DVD, o que pode parecer meio idade das cavernas mas compensa muito, principalmente porque ele vem com a versão do diretor e com o final alternativo (que é uma cena ainda mais linda entre Lizzie e Darcy).

Eu ia amar saber se você já assistiram ao filme ou à série (dela eu só vi algumas coisas na internet por enquanto) ou se pretendem ver algum deles.

❤ Até o próximo post! ❤

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Fernanda Palhari ama ler e falar sobre livros, organização e desenvolvimento pessoal, gosta de visitar e indicar locais bacanas, é adepta da yoga e tenta manter um estilo de vida saudável para o corpo e para a mente.

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