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Cinco filmes baseados em livros que eu gostei de assistir

Atualizado: 30 de abr. de 2020


Photo by Georgia Vagim on Unsplash

Nós amamos descobrir que um dos nossos livros queridos será adaptado para as telonas, não é? Já começamos a imaginar que atores poderiam interpretar determinado personagem, a torcer para que consigam escrever um roteiro bacana, que obviamente não será igual ao original (afinal, é uma adaptação) mas do qual esperamos coerência com o livro e coesão por si próprio. Enfim, entramos num estado de empolgação enorme, esperando por mais notícias serem liberadas pela produção, o que às vezes pode levar anos (para citar um exemplo, o filme de A seleção). Nem sempre o resultado final nos satisfaz, mas em boa parte das vezes as adaptações ficam, sim, muito boas. E é exatamente sobre essas adaptações que deram certo quero falar nesse post.

Para isso separei alguns filmes baseados em obras literárias que eu gostei bastante de assistir. Um deles eu vi antes mesmo de poder ler o livro (aliás, fui atrás do romance justamente por ter amado o filme) e outro é baseado em um livro que eu ainda não consegui ler, mas que já acho que vou amar. Todos os outros três eu vi depois de já ter lido as obras originais e me deixaram encantada. Ah, vou deixar em cada item as sinopses dos livros (as acho mais completas que as dos filmes).

Com amor, Simon

Escolhi começar a lista com um longa já bem conhecido e apreciado pelo fandoom, o que já diz muito sobre quão boa a adaptação ficou. Para quem não sabe, ele é baseado em Simon vs a agenda homo sapiens, que devido ao lançamento do filme foi relançado sob o título Com amor, Simon (eu achei isso um tanto desnecessário, na verdade). Li o livro graças ao Infinistante, ele foi uma das escolhas do trio de amigas responsáveis pelo clube literário (se você não faz parte dele ainda, recomendo fazer a inscrição!) no primeiro semestre, e me apaixonei – foi uma das melhores leituras do ano para mim. Aliás, tem resenha dele aqui no blog, para quem quiser ler.

Simon tem dezesseis anos e é gay, mas ninguém sabe. Sair ou não do armário é um drama que ele prefere deixar para depois. Tudo muda quando Martin, o bobão da escola, descobre uma troca de e-mails entre Simon e um garoto misterioso que se identifica como Blue e que a cada dia faz o coração de Simon bater mais forte. Martin começa a chantageá-lo, e, se Simon não ceder, seu segredo cairá na boca de todos. Pior: sua relação com Blue poderá chegar ao fim, antes mesmo de começar.

Agora, o adolescente avesso a mudanças precisará encontrar uma forma de sair de sua zona de conforto e dar uma chance à felicidade ao lado do menino mais confuso e encantador que ele já conheceu. Uma história que trata com naturalidade e bom humor de questões delicadas, explorando a difícil tarefa que é amadurecer e as mudanças e os dilemas pelos quais todos nós, adolescentes ou não, precisamos enfrentar para nos encontrarmos.

Crepúsculo

Comentei ali em cima ter assistido a um desses filmes antes de ler o livro, e isso aconteceu exatamente com Crepúsculo, obra que ocupou o posto de meu livro preferido durante anos. Conheci a história de Edward e Bella graças à minha irmã, que escolheu o longa em uma das nossas idas à locadora (faz tempo, eu sei). O engraçado é que ela acabou não gostando tanto assim da história e eu, que não tinha achado a sinopse lá muito boa, me apaixonei. Hoje em dia minha relação com o livro já mudou bastante, mas isso não muda o fato de que ele foi importante para mim em algum momento (e por vários motivos, quem sabe um dia faço um post sobre isso por aqui). Ah, e de todos os filmes da série, esse é o meu favorito – a mim parece que nos seguintes a caracterização dos personagens vai ficando meio estranha.

Quando Isabella Swan se muda para a melancólica cidade de Forks e conhece o misterioso e atraente Edward Cullen, sua vida dá uma guinada emocionante e apavorante. Com corpo de atleta, olhos dourados, vez hipnótica e dons sobrenaturais, Edward é ao mesmo tempo irresistível e impenetrável. Até então, ele tem conseguido ocultar sua verdadeira identidade, mas Bella está decidida a descobrir seu segredo sombrio.

Imagem: The Banner

Para todos os garotos que eu já amei

Essa é outra adaptação que fez muito sucesso esse ano e sobre a qual todo mundo falou até se esgotar, mas não podia deixar de citá-la nessa listinha. Ainda não li nenhum dos livros, mas pretendo fazer isso nessas férias, já que uma amiga bondosamente me permitiu pegar emprestado os volumes dela assim que eu pudesse. De toda forma, já me apaixonei pela história de Lara Jean. E o pessoal que leu a série também gostou bastante do longa, então me senti mais segura em colocá-lo aqui.

Lara Jean guarda suas cartas de amor em uma caixa azul-petróleo que ganhou da mãe. Não são cartas que ela recebeu de alguém, mas que ela mesma escreveu. Uma para cada garoto que amou — cinco ao todo. São cartas sinceras, sem joguinhos nem fingimentos, repletas de coisas que Lara Jean não diria a ninguém, confissões de seus sentimentos mais profundos. Até que um dia essas cartas secretas são misteriosamente enviadas aos destinatários, e de uma hora para outra a vida amorosa de Lara Jean sai do papel e se transforma em algo que ela não pode mais controlar.

Imagem: Golden Globes

Orgulho e preconceito

O meu livro favorito da vida tem uma adaptação que se tornou meu longa preferido da vida também – eu sempre repito e provavelmente continuarei repetindo isso, haha. Não é segredo para ninguém que eu amo Jane Austen e que Orgulho e preconceito tem um lugar especial no meu coração. O filme de 2005, com Keira Knightley e Matthew MacFadyen ficou maravilhoso – os cenários, os diálogos, tudo. Para quem quiser ler mais sobre a história, aqui no blog tem posts tanto sobre o livro quanto sobre o filme.

Jane Austen inicia Orgulho e Preconceito com uma das mais célebres frases da literatura inglesa: "É uma verdade universalmente reconhecida que um homem solteiro e muito rico deve precisar de uma esposa". O livro é o mais famoso da escritora e traz uma série de personagens inesquecíveis e um enredo memorável. Austen nos apresenta Elizabeth Bennet como heroina irresistível e seu pretendente aristocrático, o sr. Darcy. Nesse livro, aspectos diferentes são abordados: orgulho encontra preconceito, ascendência social confronta desprezo social, equívocos e julgamentos antecipados conduzem alguns personagens ao sofrimento e ao escândalo. Porém, muitos desses aspectos da trama conduzem os personagens ao auto-conhecimento e ao amor.

O pequeno príncipe

Para terminar essa listinha, mais um clássico incrível. O filme a que me refiro aqui é a animação lançada em 2015, à qual eu consegui assistir no cinema e me conquistou num instante. Ele transmitiu a mensagem da história de Exupéry tão bem, de uma forma tão encantadora, que não tem como não se apaixonar. Lembro que no dia que eu e minha irmã fomos assistir ao longa saímos da sala de projeção bastante emocionadas, de tão lindo que ele ficou. Além da arte ter ficado encantadora, os diálogos e todo o conjunto da obra ficaram incríveis.

Livro de criança? Com certeza. Livro de adulto também, pois todo homem traz dentro de si o menino que foi.

O Pequeno Príncipe devolve a cada um o mistério da infância. De repente retornam os sonhos. Reaparece a lembrança de questionamentos, desvelam-se incoerências acomodadas, quase já imperceptíveis na pressa do dia a dia. Voltam ao coração escondidas recordações. O reencontro, o homem-menino.

Vocês concordam com esse seleção que eu fiz? Que outras adaptações cinematográficas baseadas em obras literárias vocês gostaram de assistir? Me contem nos comentários!

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❤ Até o próximo post! ❤

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Fernanda Palhari ama ler e falar sobre livros, organização e desenvolvimento pessoal, gosta de visitar e indicar locais bacanas, é adepta da yoga e tenta manter um estilo de vida saudável para o corpo e para a mente.

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