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Trilogia Para todos os garotos, de Jenny Han

Atualizado: 30 de abr. de 2020


Títulos:

Para todos os garotos que eu já amei

P.S.: Ainda amo você

Agora e para sempre, Lara Jean

Autoria: Jenny Han

Editora: Intrínseca

Depois de anos ouvindo sobre a existência da trilogia Para todos os garotos eu ainda não tinha, de fato, recebido nenhum spoiler da série até o lançamento do filme no ano passado. A partir daí eu fiquei sabendo de alguns detalhes do plot e até de características dos personagens que seria bacana ter descoberto apenas ao longo da leitura. Mas, como eu sabia que não leria os livros tão cedo, resolvi que podia muito bem pelo menos assistir ao filme para entender melhor sobre o que todo mundo estava comentando. E, como a maioria das pessoas a minha volta, me apaixonei. Finalmente, no fim do ano passado consegui ler a trilogia na maratona de fim de ano organizada pela Nádia (@namanita) e pelo Gabriel (@done.em) lá no bookstagram. Preciso agradecer a Dani, amiga querida há anos, por me emprestar os volumes.

Resolvi fazer um post só para a trilogia toda por alguns motivos. Eu queria falar da minha experiência com a história, mas achei desnecessário fazer três posts diferentes para uma série que a grande maioria das pessoas já ao menos ouviu falar e, principalmente depois do lançamento do filme, deve saber mais ou menos do que a história trata. Também gostei de como as fotos desse pequeno "ensaio" que fiz para as postagens no instagram ficaram e achei que seria um desperdício não usá-las.

Talvez o primeiro aspecto a ser notado na história é o forte laço que une as irmãs Song. É lindo ver como elas se amam e estão ali umas para as outras, da mesma forma que os desentendimentos entre elas torna tudo ainda mais crível - afinal, nenhuma relação é perfeita. As implicâncias entre as três e os desentendimentos mais fortes, que mesmo que demore costumam ser resolvidos na base do diálogo, mostram o quão forte é a união entre elas. E achei muito bacana como as irmãs e o pai se dedicam a manter a cultura coreana viva na família, como uma forma de se manterem ligados às raízes e à figura materna, falecida alguns anos antes.

Outro ponto de que gostei foi a forma com que a autora mostrou a influência da escola (mais especificamente, do ensino médio) na vida de um adolescente. As amizades que podem ou não durar para a vida toda, as atitudes cruéis capazes de afetar o dia ou mesmo a vida de pessoas inocentes, as brincadeiras e o clima descontraído, a busca pela faculdade sonhada.

E também o modo como mostra como todo mundo está sempre crescendo e se desenvolvendo, se dirigindo a algum lugar. Que mágoas passadas precisam ser resolvidas e talvez até mesmo descobertas antes disso, para que se possa seguir em frente. Que dificuldades existem em todo lugar e que é preciso encará-las, lidar com elas e tentar ao máximo superá-las.

A história de amor, apesar de ser o que dá sentido aos títulos, não foi o que mais me chamou atenção nos livros. Achei sim um romance muito fofo, mas sinto que teria aproveitado mais se tivesse lido a trilogia alguns anos atrás, quando era mais fácil me apaixonar por um casal literário. Hoje em dia, apesar de ainda gostar de ler sobre eles (meu livro favorito é Orgulho e preconceito, uma das mais conhecidas histórias de amor) costumo valorizar tanto quanto ou ainda mais outros aspectos da trama. Ainda me apaixono por alguns casais que encontro em determinadas histórias, mas acontece com bem menos frequência do que quando eu própria era uma adolescente.

O último ponto que gostaria de destacar é em relação a presença de temas bem atuais nas páginas de Han. Na verdade, para mim a história se estrutura de certa forma em torno deles. Ela trata, mesmo não citando explicitamente, do poder das mídias sociais, da posição da mulher na sociedade e do feminismo, do preconceito e dos pré-conceitos em relação às pessoas com ascendência ou de fato asiáticas, de ansiedade e provavelmente de várias outras questões que não vou lembrar a tempo de citar aqui.

Enfim, se tiver alguém por aí que ainda não tenha lido a história de Lara Jean, eu recomendo que leia. É uma história fofa, leve, mas ao mesmo tempo cheia de percalços e com lições valiosas para dar. Eu fiquei bem feliz por finalmente ter lido a trilogia e acho que vocês ficariam também. Ah, e estou louca para assistir a continuação da história, que a Netflix já anunciou que será feita!

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❤ Até o próximo post! ❤

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Fernanda Palhari ama ler e falar sobre livros, organização e desenvolvimento pessoal, gosta de visitar e indicar locais bacanas, é adepta da yoga e tenta manter um estilo de vida saudável para o corpo e para a mente.

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