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Aurora Rising, de Amie Kaufman e Jay Kristoff


Título original: Aurora Rising (série Aurora Cycle)

Autoria: Amie Kaufman e Jay Kristoff

Editora: Ember (Penguin Random House)

Link do livro na Amazon: ebook / físico


A oportunidade para ler esse livro surgiu durante a Maratona Espacial ocorrida em maio, mês do Orgulho Nerd (dia 25 de maio é o Dia da Toalha, para quem não sabe/lembra). Ele não fazia parte da minha tbr inicial, mas o vi por um preço bem convidativo no kindle e li/recebi comentários positivos sobre a obra, então decidi me arriscar. E não podia ter ficado mais feliz com o resultado - o livro se tornou um dos meus favoritos do mês.


Apesar de achar todo o tema de espaço sideral, estrelas, galáxias etc bastante fascinante, não costumo ler obras que o envolvam, então participar da maratona foi um passo para tentar mudar essa realidade. A primeira obra da tbr foi Buracos negros, do Stephen Hawking, que me surpreendeu positivamente com sua linguagem relativamente simples (as observações de David Shukman com certeza ajudaram) e seus toques de humor. E Aurora Rising foi a segunda (e última, porque não consegui ler mais depois) leitura, e me encantou tanto que com certeza fez o gênero subir vários degraus na minha escala de interesse.



A história gira em torno de jovens recém formados de uma academia espacial, que passarão a fazer viagens pelo universo para uma organização que seria uma versão das Nações Unidas, mas intergalática. Nossos personagens são de várias raças, uma delas a humana, e nós os acompanhamos na primeira viagem deles como um time, que acaba sendo bem mais do que só um pouquinho diferente do que eles estavam esperando.


"He thinks swiftly, this Tyler Jones. He does not rattle, and does not hesitate. With everything on the line, he still sees clearly, and he does what it takes to win. He is a born leader,"


O livro é narrado de sete perspectivas diferentes, o que pode causar certa confusão no início. Mas ao desenrolar da leitura vamos nos acostumando com a personalidade de cada personagem e conseguindo até mesmo saber, em alguns casos, de que perspectiva estamos lendo devido ao tom do texto. A mais óbvia é a de Kal, que tem uma postura mais austera que as dos outros personagens e usa um inglês mais parecido com o padrão, sem recorrer frequentemente a gírias ou a abreviações.



Há, durante todo o livro, um toque de humor sarcástico que definitivamente capturou minha atenção. Ele muda um pouco de tom e de intensidade - entre exagerado até quase inexistente - de acordo com cada personagem, mas é parte importante da estrutura geral da obra. E outro ponto do livro que contribuiu para que ela se tornasse uma dos minhas favoritas foi o sentimento de grupo, de unidade, que vai aos poucos sendo construído. Os personagens acabam juntos por puro acaso, e metade deles é considerada por qualquer um a quem se pergunte como casos perdidos. Entretanto, as experiências por que eles passam juntos vão dando oportunidade para que cada um deles se abra um pouquinho, mostre tanto suas habilidades quanto suas emoções, gerando a cada vez mais um sentimento de pertencimento.


"And though this pack of losers and discipline cases and sociopaths might've been the last picks on anyone's mind during the Draft, turns out none of them are bad at their jobs. If I can hold this together, get us working as a team, we might even make it out of this alive..."


"But my whole life, I've been on the outside looking in. A problem. A burden. An aberration. Just like her. And it's taught me to be sure of one thing. Us outsiders gotta stick together."



Além da parte de aventuras, enrascadas e planos mirabolantes, que é super bem escrita, tem um objetivo e nos mantém envolvidos com a história, a outra faceta do livro que toca bastante é a dos relacionamentos românticos. Eles não são o foco do enredo, mas o pouco que aparecem é o suficiente para aquecer - ou torcer - o coração.


Parece que desde as primeiras páginas os autores já vão colocando uma coisinha aqui e outra ali para nos fazer começar a ir formando casais imaginários, que podem ou não acontecer de fato. Gosto de pensar que mais para a frente na história a gente consegue começar a discernir o que é armadilha do que é real hehe.


"The Pull is no mere mating instinct," I say, steel slipping into my voice. "And explaining it to a human would be like trying to describe the color of a rainbow to a blind man. You do not... you cannot understand."


Faz tempo que não faço resenhas falando de personagens favoritos, mas um dos membros do Squad 312 me tocou tão mais que os outros que não há como não mencionar, ainda mais em um livro em que todos os protagonistas acabam nos conquistando ao menos um pouco. Kal é tão profundo e significa tanto quando age, fala ou pensa (talvez eu esteja exagerando um pouquinho, mas ser fangirl por um segundo não faz mal a ninguém) que não demorou muito para sua perspectiva se tornar a minha preferida para enxergar os acontecimentos da história. E o próximo livro da série, Aurora Burning, parece trazer um enfoque bem grande sobre ele - como se depois dessa maravilha de livro a gente ainda precisasse de incentivo para continuar lendo The Aurora Cycle.



Alguém já leu essa ou a outra série dessa dupla de autores, The Illuminae Files? E quem ainda não leu Aurora Rising, ficou com vontade?


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❤ Até o próximo post! ❤


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Fernanda Palhari ama ler e falar sobre livros, organização e desenvolvimento pessoal, gosta de visitar e indicar locais bacanas, é adepta da yoga e tenta manter um estilo de vida saudável para o corpo e para a mente.

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